sexta-feira, 1 de maio de 2020

Semana de 12 a 16/11/18 - EVENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO EM TOCANTINS E ESTUDO DO MEIO NA ILHA DO BANANAL, EM ALDEIA INDÍGENA JAVAÉ


Acesso em: https://congressouft.wixsite.com/ciedoc2018


DIA 17-11-18: Saída para Palmas-TO
DIA 18-11-18: Chegada em Palmas-TO
DIA 19-11-18:
MANHÃ: Participamos da Primeira Semana Nacional da Consciência Negra e Indígena no IFTO – Campus Palmas.
Tema: “Somos Todos Iguais”
8:30h Apresentação Cultural
9h – Mesa-redonda: “Somos todos iguais”
Participantes: Profa. Dra. Soraia Cristina Blank
Profa. Me. Juliana Abrão Castilho
Profa. Dra. Edilma Barros.

TARDE – CREDENCIAMENTO NO II CIEDOC – UFT.
            15H – Realização de entrevista com representantes da FUNAI

NOITE – 19h – Mesa-redonda com a Profa. Dra. Mônica Mollina
“Centenas de Camponeses morreram para que virássemos direitos”
“É possível ter uma educação do campo que possa contribuir com o homem do campo, acreditando na transformação do campo”
“É um momento de transformação, nós não mudamos concepções e sim a amadurecemos.”

DIA 20-11-18
MANHÃ: 10h – Conferência 2: “Escolarizar o campo ou campesinar a escola?”
                        Ministrante: Miguel Gonzales Arroyo (UFMG).
            “Descolonizar o campo vai além de qualquer pressuposto”
            “Para entender os processos educacionais do campo, temos que entender a sumarização do campo.”
            “Se a salvação fosse a escola, estaríamos todos indo ao inferno”
“Antes de campesinar a escola devemos campesinar a pedagogia”
Matrizes Formadoras: (a) Terra (b) Trabalho (c) Cultura.

TARDE – 13h: OFICINA PRODUÇÃO DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS (Já anexado ao portfólio).

DIA 21-11-18
MANHÃ: 10h – Conferência 3: “Aprendizagens em alternâncias e relações humanas: encontro, diálogo e inclusão social”
            Ministrante: Prof. Dr. Pedro Puig-Caivó (Universitat Internacional de Catalunya – Espanha)

TARDE - 13h: OFICINA PRODUÇÃO DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS (Já anexado ao protfólio).
            15h: Apresentação de trabalho em pôster.

NOITE: 18h: Realização de entrevistas no shopping com moradores da cidade.

DIA 22-11-18:
MANHÃ: Visita a aldeia indígena dos Javaés.
TARDE: Observação feita na aldeia indígena dos Javaés.
NOITE: Realização de entrevistas na aldeia indígena dos Javaés.

DIA 23-11-18:
MANHÃ: Realização de trilha na cachoeira da Roncadeira na cidade de Taquaruçu – TO.
TARDE: Realização de trilha na cachoeira da Roncadeira na cidade de Taquaruçu – TO.

DIA 24-11-18:
MANHÃ: Retorno para Cajazeiras – PB

DIA 25-11-18:
TARDE: Chegada em Cajazeiras – PB




12/11/2018
LEITURA DO BOLETIM 84 da AGB
No dia 12 de novembro foi solicitada a leitura do Boletim paulista de Geografia da AGB, N 84 pela coordenadora Prof. Dra. Ivanalda Dantas Nóbrega Di Lorenzo.
O Boletim Paulista de Geografia (BPG) é uma revista científica publicada desde 1949 pela Seção São Paulo da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB-SP). Publica artigos originais e inéditos, resenhas, entrevistas, traduções e notas relacionadas à Geografia.
O boletim número 84 refere-se ao artigo intitulado TRABALHO DE CAMPO: UMA FERRAMENTA ESSENCIAL PARA OS GEÓGRAFOS OU UM INSTRUMENTO BANALIZADO? de Alentejano, Paulo R. R. & Rocha-Leão, Otávio M.
Ele busca ao longo do artigo caracterizar o trabalho de campo como ferramenta geográfica, na qual o campo é uma pesquisa e o ensino de Geografia está intrinsicamente ligado a isso.  ALENTEJANO, PAULO R. R. & ROCHA-LEÃO, OTÁVIO M.( 2006 ,p.53) afirma que “Desde os primórdios da Geografia os trabalhos de campo são parte fundamental do método de trabalho dos geógrafos”. São no campo que é possível todas as observações das teorias obtidas. É o instrumento mais nítido de se ensinar, através da observação.
O estudo de campo é um momento que podemos processar a produção do conhecimento que não pode prescindir da teoria, sob pena de tornar-se vazio de conteúdo, incapaz de contribuir para revelar a essência dos fenômenos geográficos (ALENTEJANO, PAULO R. R. & ROCHA-LEÃO, OTÁVIO M. 2006 p.57). O estudo de campo não é um momento de “aventura” ou “ passeio”, existe muita coisa ancorada a este processo, iniciando durante todas as pesquisas bibliográficas, toda a base teórica chegando ao “real” dos conhecimentos vistos em determinado espaço e após todo um processo de assimilação da teoria e prática. 
Sendo vista como uma ferramenta a serviço dos geógrafos, o trabalho de campo busca se articular por meio de uma conexão empiria com a teoria. Para este autor “os trabalhos de campo devem ser longos e contínuos, marcados por caminhadas, e convívio com a realidade, o que o torna caro e difícil de ser realizado em larga escala” (ALENTEJANO, PAULO R. R. & ROCHA-LEÃO, OTÁVIO M. 2006 p.62). o trabalho de campo não é um simples passeio, vai muito mais além que isso, ele busca o contato direto entre que está estudando e o meio no qual está inserido.
Para concluir utilizo uma citação de ALENTEJANO, PAULO R. R. & ROCHA-LEÃO, OTÁVIO M. (2006 p.66):

 Tais exercícios iniciais de reflexão poderão, no futuro, contribuir para a construção de um conhecimento geográfico menos fragmentado e mais comprometido com as transformações sócio-ambientais que se cristalizam de maneira cada vez mais acelerada no espaço geográfico. Neste sentido, o grande desafio, tanto no âmbito do ensino quanto da pesquisa, é estarmos atentos aos desafios do imponderável no processo de conhecimento e produção do espaço geográfico.



14/11/2018
EXERCÍCIO SOBRE TRABALHO DE CAMPO
No dia 14 de Novembro foi passado um exercício para ser respondida direcionada a leitura do Boletim paulista de Geografia da AGB N 84 pela coordenadora Prof. Dra. Ivanalda Dantas Nóbrega Di Lorenzo.
Dentre as questões estava:
1-CITE AS FASES DE UM ESTUDO DO MEIO (TRABALHO DE CAMPO) E EXPLIQUE CADA UMA DELAS.
A pesquisa de campo perpassa 3 fases.
A primeira fase é a Bibliográfica: nesta fase o participante irá realizar pesquisas relacionadas ao tema e o local proposto para a viagem para os mesmos possuírem um conhecimento prévio do que irão estudar e ver.
A segunda fase é a delimitação: nesta fase têm que observar qual a natureza da pesquisa, quais técnicas serão utilizadas para coleta de dados.
A terceira fase é a analise: nesta fase será realizada a coleta dos dados e a analise das técnicas de registros.
2- CONFORME LEITURA DO BOLETIM PAULISTA DE GEOGRAFIA DA AGB N 84 RESPONDA:
A- O QUE SIGNIFICA A IMPLICAÇÃO DE UM GEÓGRAFO?


B- COMO PODEMOS COMPREENDER O TRABALHO DE CAMPO COMO ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA?
O trabalho de campo é um método que os professores podem utilizar abordando a interação teoria-pratica. Ela possibilita os alunos vivenciarem pontos que foram trabalhados e abordados em sala de aula.

C-SEGUNDO YVES LACOSTE A PESQUISA E O TRABALHO DE CAMPO SE CONSTITUEM UM PROLEMA POLÍTICO PARA A ACADEMIA E A SOCIEDADE. EXPLIQUE.
Para Lacoste (1976), as representações geográficas eram revelador, e feito uma reflexão sobre a importância do raciocínio geográfico é possível observar que as estratégias geográficas eram como um próprio empreendimento da guerra.
D-QUAIS ORIENTAÇÕES SÃO DADAS POR VALÉRIA DE MARCOS NA PESQUISA E NO TRABALHO DE CAMPO?
·         Enquanto recurso didático, o trabalho de campo é o momento em que podemos visualizar tudo o que foi discutido em sala de aula, em que a teoria se torna realidade, se “materializa” diante dos olhos estarrecidos dos estudantes, tornando um momento a mais no processo ensino/aprendizagem/produção do conhecimento.
·         A escolha do modo de realização da pesquisa irá depender do tema e dos objetivos da pesquisa que devemos desenvolver.

E-QUAIS INTERRELAÇÕES E PAPEIS ESTÃO ENTRE O GEÓGRAFO E O TRABALHO DE CAMPO?
É por meio dessa relação que os geógrafos utilizam o meio de estudo de campo para construir uma aula erguida de conhecimentos e desenvolvimento do raciocínio lógico dos educandos.
É nos espaços fora da sala de aula que os geógrafos despertam a mente e a capacidade de aprender.



A VIAGEM DE CAMPO
Após diversas leituras e preparatórios da aula de campo, chegou o dia da saída sentido ao Norte do Brasil, então iniciou a etapa “durante” a aula de campo realizada no dia 17 de novembro de 2018, assim organizada pela Coordenadora do PIBID/GEOGRAFIA, Campus Cajazeiras-PB Prof. Dra. Ivanalda Dantas e pelo Prof. David Luiz Rodrigues de Almeida, com os discentes dos projetos: PROBEX, PIBID e RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA, e alunos das disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado em Geografia I e Prática de Ensino em Geografia Humana.

Com os dois professores e todos os discentes que estavam presentes para o estudo de campo, saímos da UFCG/CFP 1:00h da madrugada do sábado rumo a capital Palmas-TO. Foi uma viagem longa, tendo duração de aproximadamente 36 horas.
A parada que chamou a atenção da grande maioria foi à travessia do Rio Tocantins na barca Pipes 97, na cidade de Carolina-MA em direção a Filadélfia-TO, tendo em vista que muitos alunos estavam andando de balsa pela primeira vez.

A chegada a capital Palmas aconteceu por volta das 10:00hrs da manhã do domingo do dia 18 do mês citado anteriormente.
Nesse primeiro dia em Palmas, ficamos alojados na casa do sindicato dos Professores do IFTO até o dia seguinte, pois estava sendo aplicada uma prova no IFTO. À tarde, toda a turma foi para o parque Cesamar para conhecer melhor os lugares de turismo da cidade, logo após seguimos para o Orquidário e no final da tarde para à praia da Graciosa do Rio Tocantins.
Fonte: Parque Cesamar: 2018

Fonte: Parque Cesamar: 2018

Fonte: Parque Cesamar: 2018

Praia da Graciosa - Palmas / Tocantins

dia, segunda-feira dia 19 de novembro de 2018.



No dia dezenove de novembro dois mil e dezoito, as 08:00hrs da manhã, estávamos prontos para a saída da casa do sindicado dos Professores do IF, em direção ao IFTO Campus Palmas, assim sendo hospedados no Instituto. Após chegarmos, às 09:00hrs começamos a participar do evento da Semana da Consciência Negra e Indígena do IFTO com diversas palestrantes da área. Em seguida, às 13hrs30min deslocamos para a Universidade Federal de Tocantins para realizarmos o credenciamento do II Congresso Internacional de Educação do Campo da UFT, no campus de Palmas.
Semana da Consciência Negra e Indígena do IFTO: 2018


Na mesma tarde, às 15hrs30min fomos para a FUNAI de Palmas para realizarmos uma entrevista. Assim, fomos recebidos pelos servidores da FUNAI-TO, Graça, Antônio e um representante indígena do Povo Javaé e, Citprol, do Povo Xerente, além dos demais colaboradores da Instituição. Houve a apresentação de todos e assim iniciamos um diálogo bastante rico para nossa formação docente.







Visita a Funai - TO


 Diversas informações foram passadas pelos colaboradores dentre elas estão: onde se localizam as novas instituições da FUNAI depois do ano de 2009, já que nessa época houve o retiramento da mesma das aldeias e foram colocadas nas cidades, também falaram um pouco de como funcionava a contratação na instituição, sendo ela feita por meio de concursos e cargos comissionados, permitindo desta forma a entrada de indígenas. Além disso, foi explanado que a FUNAI de Tocantins beneficia cerca de 23 tipos de povos indígenas na região. E foi explicado de maneira mais detalhada pontos acerca da economia, algumas vivências e costumes das aldeias dos povos Xerente e Javaé e também ocorreu o detalhamento da questão educacional dos indígenas.
Às 18:00hrs nos direcionamos para a UFT jantar e logo após às 19:00hrs iria começar a conferência de abertura do II Congresso Internacional de Educação, no CUICA (Anfiteatro Central), a qual teve início com uma apresentação cultural e em seguida iniciou a fala da palestrante Professora Mônica Castagna Molina da Unb com o tema “Panorama das Licenciaturas em Educação do Campo nas IFES” ela discorreu um assunto de bastante complexidade sobre a educação no campo e as formações na área. Após o encerramento da palestra da Mônica retornamos para o IFTO.


4º dia, terça-feira dia 20 de novembro de 2018.

Na terça-feira do dia vinte de novembro de dois mil e dezoito, ás 9:00hrs da manhã fomos para o auditório central do IFTO para participar do segundo dia de evento da Semana da Consciência Negra e Indígena, na qual o primeiro palestrante foi o Professor Fernando, com uma carreira longa, tendo 20 anos de atuação na questão indígena dos Javaés, falando sobre a temática “Intercambio étnico” ao qual conseguimos coletar informações como:  são 270 povos indígenas do Brasil; e 7 povos que tiveram suas territorializações no Tocantins, entre tantas outras informações bastante úteis para nosso itinerário.
O segundo palestrante foi o Professor José Mendes com atuação no próprio IFTO, trouxe uma contextualização atualizada das aldeias indígenas e o processo de colonização das mesmas. Em seguida, a terceira palestrante foi a nossa Coordenadora do PIBID Prof. Dr. Ivanalda Dantas convidada pelo núcleo de gestão do evento para discorrer uma fala com a temática “Educação do campo na cidade”.
No mesmo dia às 10hrs30min fomos para o II congresso na UFT para a palestra do Dr. Miguel Gonzalez Arroyo (UFMG) ao qual fez uma divisão em sua fala, ficando a mesma em três momentos para uma melhor interpretação sobre a temática “Escolarizar o campo ou campesinar a escola?”. Logo após a palestra, nos direcionamos para o Restaurante Universitário da UFT para o almoço, ao sair de lá, fomos para uma breve reunião com Ivanalda Dantas no próprio anfiteatro da Instituição.

 Em seguida, as 13hrs30min aconteceu o primeiro dia de oficina do evento, sendo que a oficina escolhida foi  de Histórias em Quadrinhos, no Bloco A, sala 08 ministrada pelo Professor Gustavo, apresentando alguns elementos de uma história em quadrinho como: onomatopeia; requadros; linhas de movimento; linguagem cinematográfica; e Balões. Ele passou algumas orientações para a construção de uma história em quadrinhos, sendo que no primeiro dia, iniciamos a produção e assim no dia seguinte fosse concluída a atividade desejada.
Histórias em Quadrinhos durante o Encontro de Educação do Campo na UFT
Após as oficinas deu-se início as sessões de comunicações orais, o qual teve a participação da coordenadora Dra. Ivanalda Dantas, com seu trabalho intitulado de “A luta por terra nasce com a luta por educação do campo: o curso de ciências agrárias do Pronera na Paraíba”. Enquanto a professora Ivanalda estava apresentando seu trabalho, os demais presentes na aula de campo que não tinham trabalhos para apresentar naquele dia, juntamente com o professor David se encaminharam para o shopping Capim Dourado para realizar uma pesquisa de um pequeno questionário com perguntas do cotidiano da população da capital Palmas-TO, como uma maneira de saber algumas informações básicas da capital mais nova do país.

5º dia, quarta-feira 21 de novembro de 2018, encerramento do Congresso.

Na quarta-feira, dia vinte e um, as 10hrs30min aconteceu o encerramento do II Congresso Internacional sobre Educação no campo, assim com a terceira palestra do congresso na UFT, com o tema “Aprendizagem em Alternância e relações humanas: encontro, dialogo e inclusão social” lecionada por Pedro Puig-Calvó (Universitat Internacional de Catalunya-Espanha) que abordou seu tema com discurso que “não devemos buscar o culpado, mas sim buscar soluções”, deixando dessa forma uma frase reflexiva para os licenciandos do curso de Geografia do CFP-UFCG enquanto futuros docentes.
  
Após o almoço no RU, teve início às 13hrs30min na mesma instituição o encerramento das oficinas com a conclusão das histórias em quadrinhos e apresentação das mesmas para a turma presente naquele momento e logo em seguida, às 16:00hrs ocorreu as apresentações de pôsteres, no qual novamente houveram apresentações de trabalhos dos alunos da UFCG/CFP e diversas outras instituições. 
A equipe também participou das apresentações de trabalhos durante o evento.
Ex-integrantes do PIBID e atuais integrantes do Probex em apresentação de trabalhos científicos.
Encerrando as atividades neste dia por volta das 18:00hrs, saindo da UFT em direção para o IFTO, sendo que durante esse percurso foi feita uma parada em um supermercado para fazer algumas compras necessárias para o dia posterior, ao qual iríamos fazer uma visita na aldeia indígena do povo Javaé.

6º dia, quinta-feira dia 22 de novembro de 2018, visita a aldeia Javaé.

Na quinta-feira, as atividades já começam cedo, pois às 4:00hrs da manhã estávamos partindo do IFTO para a visita e ambientação da aldeia Javaé, localizada na Ilha do Bananal, tendo em vista que é considerada a maior ilha fluvial do mundo. Por volta das 10hrs30min chegamos à travessia do rio Javaé, travessia essa que só é possível por barca e balsa para travessia de carros em tempos de chuva. E as 13:00hrs todos já estavam presentes na aldeia indígena, alojados na escola da comunidade.
Escola da Aldeia Javaé




Aldeia Javaé - Ilha do Bananal - TO

A aproximação com o pessoal da comunidade começou antes do almoço, onde algumas crianças vieram até onde estávamos. Ainda antes do almoço, tivemos a oportunidade de conhecer os terrenos onde ficam as casas da aldeia, sendo que tivemos a oportunidade de olhar de perto animais que só havia visto por televisão como jacarés entre outros. Além disso, conseguimos observar o relevo, sendo uma grande planície. O senhor da FUNAI que nos acompanhou falou como era feita a realização das terras, tendo em vista que não é realizada por cercas.
Após o almoço feito na própria escola, saímos andando pela aldeia, assim sendo uma tarde chuvosa, mas não nos impediu de irmos atrás de informações a respeito daqueles povos, de jogar bola com os mesmos e de conhecer suas casas, sendo que no final da tarde tivemos a oportunidade de comermos um peixe assado na brasa com um molho tradicional feito na aldeia. 
Por volta das 20hrs30min na escola houve uma roda de conversa com todos os alunos presentes na viagem juntamente com dois professores atuantes na educação indígena daquela aldeia que foram o professor Vanderlei e a professora Tânia, assim nos detalharam sobre a educação escolar indígena do povo Javaé, os horários aos quais os alunos tinham aulas, funcionando desta forma a escola nos turnos matutino e vespertino e a questão das matérias, sendo a mesma quantidade de aulas de português e da língua materna.
O professor Vanderlei executa os cargos de professor, administrador e secretário da escola e nos explicou na fala dele que a escola não possui diretor e coordenador e funciona do primeiro ano até o ensino médio. Foi comunicado na conversa que a escola conta com quatro professores brancos e dois indígenas e que todos são contratados e que somente a partir dos cincos anos de idade é que as crianças daquela aldeia irão ter o primeiro contato com a língua portuguesa, como uma forma de manter a cultura intacta.
Logo em seguida tivemos o prazer de ter a presença do cacique Wagner do povo Javaé presente na escola, uma vez que apresentou a localização da ilha e algumas particularidades, após sua fala houve o momento de todos se apresentarem para o cacique, e também agradecer pela recepção maravilhosa que tivemos, e o presentear com alguns brinquedos (bolas e piões) para aldeia. Terminada a conversa, todos foram se acomodar para descansar, sendo que todos ficaram encantados e radiantes com tantas experiências adquiridas em somente um dia naquele local.
 7º dia, sexta-feira dia 23 de novembro de 2018, saída da aldeia.

No dia vinte e três de novembro de dois mil e dezoito, às 5:00hrs da manhã na sexta-feira tivemos que nos levantar e organizar nossas coisas para o nosso retorno à Palmas, tendo desta forma que dá adeus a aldeia, a primeira viagem de volta a margem do rio foi por volta das 5hrs30mim da manhã no carro da FUNAI, já que o percurso para chegar até o povo indígena Javaé só pode ser feito por um carro traçado após todas as viagens por volta das 7hrs30mim fizemos a travessia do rio Javaé para voltar e seguirmos a viagem.
Durante nosso retorno por volta das 15:00hrs, passamos em um parque que possui duas cachoeiras, a do Escorrega Macaco e a Roncadeira, localizadas em um local privado, sendo um ponto turístico lindo e que encantou a todos devido tanta beleza natural, assim a trilha para chegar até lá é de aproximadamente 25 minutos. Foi o único momento de lazer que tivemos durante a viagem, tendo em vista que fomos para um estudo do meio e não passear, tendo em vista que fomos para enriquecer nossa formação acadêmica com experiências e conhecimentos.
Cachoeira do Taquaruçu - TO
Cachoeira do Taquaruçu - TO
Cachoeira do Taquaruçu - TO
8º e 9º dia, sábado e domingo 24 e 25 de novembro de 2018.

Por volta das 9:00hrs da manhã do sábado saímos do IFTO, e tivemos início a viagem de volta a Cajazeiras-PB, viagem que todos já sabíamos que seria cansativa, porém com vários ensinamentos e lembranças boas da Região Norte e suas diversidades, uma bagagem que iremos levar para nossa vida tanto pessoal quanto
Tivemos as paradas necessárias para alimentação e higiene, e mais uma vez a travessia do Rio Tocantins nas cidades de Filadelfia-TO e Carolina-MA, dessa vez com mais aventura, pois na travessia de volta para casa tivemos a felicidade de encontramos com um tempo climático chuvoso, que atrasou a travessia, sendo que tivemos a oportunidade de conversar com algumas pessoas que se encontravam no local, e eles puderam nos explicar um pouco como funcionava a balsa, desde quando e o porquê de não ter sido feita ainda uma ponte.
Ao terminar a tempestade, fizemos a travessia, durante uma grande parte do percurso naquela noite foi chovendo, paramos durante a noite para trocarmos de roupa (aqueles que tomaram banho de chuva, durante a travessia de balsa), e por volta das 16:00hrs daquele domingo chegamos ao destino final, o campus da UFCG em Cajazeiras-PB, apesar do cansaço físico, a felicidade estava estampada no rosto de cada um por ter sido uma viagem tão rica em conhecimento, assim ficando somente a saudade daquele lugar tão acolhedor que é Palmas-TO.
Na tarde do dia vinte e nove de novembro de dois mil e dezoito, as 14:00hrs aconteceu  uma reunião com a presença da Professora e Coordenadora de Área Ivanalda Dantas Nóbrega Di Lorenzo e os alunos do PIBID, na sala de reuniões do CFP/UFCG Campus Cajazeiras – PB.

REUNIÃO DE AVALIAÇÃO DO ESTUDO DO MEIO E EVENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO
Em Cajazeiras, PB, a equipe em reunião relatou as atividades propostas ao grupo, também sobre as vivências e experiências obtidas durante o estudo de campo realizado pelos mesmos em Palmas - TO. Dessa maneira, foi relatado de forma individual pelos discentes o antes, o durante e o depois do trabalho de campo, as dificuldades e os aprendizados que adquiriram enquanto na prática. Em relação à parte teórica, falou-se também sobre a base teórica que foram artigos do boletim 84 da AGB propostos pela coordenadora do programa.
Em seguida, foi salientado sobre as metodologias e a importância da aula de campo para o curso de Licenciatura em Geografia. Também ressaltou a responsabilidade e formação enquanto futuro profissional. E logo após falou um pouco sobre o encontro pedagógico que ocorrerá no dia três de novembro de dois mil e dezoito, onde irá tratar sobre as questões do curso, como problemas, Enade, desistências por parte dos alunos e etc., e assim tentar buscar soluções para esses problemas. 
A Profª Ivanalda ainda comentou sobre uma seleção de mestrado futura, usando desse artificio como uma oportunidade para incentivar os alunos que compõem o programa PIBID. Aproveitou-se um tempo extra para falar sobre a alimentação do blog do Programa e para dá algumas instruções sobre como trabalhar nele e com ele, destacou também a responsabilidade que cada membro tem com o mesmo. 

Ao final, houve a realização de uma atividade dinâmica dividida em quatro grupos e após sua produção, houve sua exposição e apresentação por parte de cada grupo, dando suas considerações finais.



                   Apresentação dos trabalhos de avaliação do evento e estudo do meio.

Logo após fez uma distribuição de atividades relacionadas à viagem de campo de Palmas – TO. Sendo que separou por grupos composto por duas, três e quatro pessoas. E cada grupo ficou responsável por uma atividade. Assim, encerrando a reunião.




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