terça-feira, 15 de agosto de 2017

RESENHA CRÍTICA DA OBRA : Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata.

                                            Referências Bibliográficas: WERNECK, Hamilton. Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata. Rio de Janeiro; DP&A, 1999.
                                              Gênero da Obra: A referida obra é composta de dezesseis capítulos, com uma característica multidisciplinar, o que fica provado que sem a auto-estima, há uma certa dificuldade de se assimilar conceitos, ainda mais conceitos novos que o sistema educacional nos propõe.
O quê é e como avaliar? Bem, esta é uma das ações humanas que mais acontecem, principalmente no âmbito escolar, e sempre somos avaliados independentemente de onde estejamos. Werneck traz então uma discussão que é muito significativa, ao mesmo tempo que chega a ser uma provocação para todo educador. No decorrer desses dezesseis capítulos este conceito, tanto qualitativo quanto a seus desdobramentos são apresentados na ordem a serem expostos nesta resenha.

               Capítulo 1: A falácia a Curva de Gauss

O primeiro capítulo, intitulado como A falácia da Curva de Gauss, Hamilton Werneck afirma que a curva de Gauss era muito usada na estatística e era utilizada pelos pedagogos para avaliar seus alunos, a maior parte dos alunos estava na região normal, acima do primeiro desvio positivo estavam aqueles que eram os mais inteligentes, ou melhor dizendo, os bem dotados e abaixo do primeiro desvio negativo estavam aqueles mais trabalhosos e que ficavam reprovados, a curva então é um engano porque admite critérios iguais de tempo, sendo que os alunos aprendem em tempos diferentes e precisam ser avaliados em tempos diferentes também.
                 
Capítulo 2: Amassando a curva

Em seu segundo capítulo intitulado Amassando a curva, o autor fala sobre a importância de estabelecermos mais tempo para aqueles alunos que demoram mais a assimilar e ainda afirma que teremos resultados um pouco digamos que curiosos e positivos, o tempo fica a cargo do professor e o que na verdade importa é ter um sistema que consiga ensinar e verificar o aprendizado do maior número possível de estudantes, isso quer dizer que é necessário mudar esse padrão e enxergar as diferenças entre as pessoas, ou seja, trata-se de amassar a curva.
        
                    Capitulo 3: O currículo mata

Neste capítulo o autor propõe uma reformulação do currículo escolar, onde o mesmo deve ser adequado aos tempos, ou seja, trazer disciplinas que seus conteúdos tenham uma aplicação pratica na vida. Segundo o autor é preciso prepara os alunos para a vida na sociedade e no trabalho, então o currículo atrasado e defasado da realidade desanima os alunos e não os motiva a estudar. O currículo ideal deve ter acima de tudo atualidade e utilidade, é necessário trazer conteúdos que irão servir para a vida uma vez que, a ciência muda constantemente por isso é necessário atualizar-se fazendo com que tudo que seja ensinado tenha sentido prático.

                     Capítulo 4: A quantidade satura

Conforme o autor, temos uma capacidade máxima para a absorção de palavras em um determinado intervalo de tempo, onde, se extrapolarmos esta quantidade de palavras os alunos não conseguirão compreender o que o texto quer mostrar, devido a carga de textos das mais variadas disciplinas exceder este limite. Teremos como resultado um completo desanimo e desleixo perante esta carga de leitura.
            Como consequência do que deveria ser um processo de renovação, se transforma em um momento de “tortura das inteligências”, juntamente com um currículo que obriga o aluno a aprender o que gosta e o que não gosta o que venha a ser necessário para a sua vida e também o que é totalmente desnecessário para ele. A intervenção do elitismo na educação promovia uma verdadeira seleção na massa da população, onde este, determinava um progresso de uma pessoa pelo nível de seu diploma.
O autor ainda faz um apequena analogia do sistema educacional com uma indústria, onde esta, para continuar produzindo necessita de altos custos devido aos seus equipamentos atrasados, da mesma forma seria a escola ensinando com métodos e metodologias atrasadas. No decorrer do texto o autor faz alguns questionamentos, como por exemplo: “se a quantidade satura, quem poderia ajudar nesse processo de enxugamento [...]? O professor? ” Este por sua vez já se encontra em um alto nível de saturação, devido as exigências impostas a ele. Os administradores da educação não podem esquecer de preparar as pessoas para manusear os equipamentos modernos que chegarão a escola, que por sua vez, se não forem bem utilizados não terão serventia alguma.
     
               Capitulo 5: Afinal o que é qualidade

O capitulo traz em sua trajetória esta discussão de que  devemos fazer com que o nosso trabalho como educador seja articulada com eficiência alcançando os objetivos com êxito em que a qualidade seja mais importante que a quantidade, como um local que cada vez o “capital” está presente  a escola passa a ser uma empresa que seu principal objetivos e formar uma grande quantidade de cidadãos que disputam uma carreira no mercado de trabalho, cada vez mais exige   conteúdos sejam apresentados de forma intensa,  para que os objetivos que o mercado propõem sejam alcançados e o profissionais  envolvidos trabalhem com eficácia, mas por outro lado temos um problema pois não estamos formando “robôs” e sim seres humanos que devem ter uma formação cidadã, em que não podemos apenas apresentar um acervo de conteúdo sem saber que está realmente acompanhando o conteúdo, a qualidade traduz o que pode ser feito com cuidado, planejamento, atenção que são ferramentas primordiais de uma atividade bem realizada, mesmo com muitos recursos temos que se apoiar no esforço e na compreensão do profissional em que o aprendizagem  não depende exclusivamente de conteúdo, mas também de tempo e dedicação de quem está envolvido neste processo.
Portanto a reflexão que este capitulo traz e muito importante na reflexões dos profissionais, aqueles envolvidos no processo de aprendizagem e também de outras áreas de atuação, não podemos deixar que sejamos ultrapassados, mas também não devemos deixar que as técnicas ou a competição que está presente na sociedade atual possa afetar o bom desempenho intelectual e pessoal dos estudantes, em que a educação deve ser um fonte de conhecimento e uma fonte de formação de cidadãos conscientes que possam atuar de forma quantitativa e qualitativa no mercado de trabalho.

                                          Capítulo 6: A utilidade anima.

Neste capítulo o autor afirma que as aulas nas quais são abordados assuntos considerados úteis pelos os alunos, despertam o interesse e prazer em estudar. E que é necessário, portanto, quebrar a tradicionalidade acentuada no ambiente escolar, a qual tem se tornado ultrapassada. Propõe assim, uma transformação educacional que retire das disciplinas escolares todo o acervo de conteúdo ultrapassados, sem utilidade. Para inserir temáticas atualizadas, objetivando melhorar tanto a qualidade, quanto a utilidade do ensino.
Segundo Hamilton, é necessário que os educadores percebem que chegamos no limite da resistência a mudança. Os discentes vivenciando o meio virtual atual, não suportam mais as aulas tradicionais, e tendem a serem cada vez mais desobedientes ao tradicionalismo. Por isto se torna tão importante essa transformação educacional de trocar o inútil pelo útil, motivando os discentes e trazendo a felicidade em aprender.

Capitulo 7: A atualização motiva

Nesse capitulo, o autor enfatiza a importância de os professores atualizarem os conteúdos trabalhados em sala de aula, para que o processo de ensino e aprendizagem dos discentes sejam significativos e consequentemente tenham utilidade.
Considera também, que esses conteúdos quando contextualizados com a realidade dos alunos/as motiva o interesse pelos estudos. Os discentes percebendo a utilidade do conteúdo agregara valores e importância ao ensino.
Fala também da acomodação do sistema educacional, que o modelo de ensino esta pautado no tradicionalismo, e que o professor tem que buscar alternativas e inovar nas suas aulas para que os discentes se sintam motivados a apreender.
Mostra, que os docentes cristalizados em um currículo antigo são considerados “professauros” e não professores, ou seja, o sistema educacional deve buscar se atualizar em suas didáticas teóricas e metodológicas.
Faz, uma retrospectiva das mudanças que ocorrem na sociedade, dessa forma, enfatiza a quantidade de informações que são produzidas cotidianamente. Para o autor, a atualização destas fazem com que os alunos/as despertem o interesse por temáticas “novas”. Sendo assim, o professor deve ficar atento e adaptados a exigência dos discentes.
Propõe, que o professor precisa saber que os alunos aceitam facilmente o processo de atualização, e devido o mundo estar em mutação conservar não é uma boa solução. Nesse sentido, não podemos limitar o que foi produzido, mas, acompanhar o progresso, trabalhando os conteúdos a partir do construtivismo e consequentemente refletir sobre os saberes produzidos. 

Capitulo 8: A reprovação compromete a instituição

Nesse capitulo, o autor considera que o processo de reprovação está ligado a um contexto amplo, não se trata de um fato isolado, não existe um único culpado, todos são responsáveis escolas, alunos, a família e todo o sistema.
Faz, uma retrospectiva de um modelo educacional que está presente na sociedade até os dias atuais. Apresenta entraves desde o início do processo de escolarização, como por exemplo: o sistema educacional que segregava os alunos que tinha acesso ao ensino.
Mostra também que os agentes da educação, mesmo portando títulos de administradores escolares buscavam seus próprios interesses, como melhores salários em instituições de ensino particulares e a opinião pública nas instituições da rede pública.
Fala também que o sistema social e político antes do neoliberalismo era excludente, e a escola era excludente, para ter acesso aos patamares superiores do ensino dependia de diplomas, e os poucos sobreviventes do sistema eram premiados devido a competição.
Enfatiza, que a escola quando estava voltada para a nobreza, era responsável de saber mais que as outras. Quando disseminou a educação e a escola pública, os agentes da educação encarregaram-se de manter tais currículos e programas distantes do povo.
Considera, que a escola existia mais para impedir que, propriamente, promover. Com essas mudanças a grande luta das classes dominantes era buscar as escolas que tinha rigidez programática, e consequente aprovação nas universidades.
Nessa perspectiva, para essas classes sociais uma escola não importa pelo tipo de cidadão que é capaz de formar, mas, pela capacidade de promover um estudante mesmo em uma competitividade selvagem.
 Considera que a reprovação foi algo construído, e é um mecanismo que serve a alguma coisa. O intuito da reprovação reproduz alguma coisa e a manutenção dela pode, perfeitamente, ser a causa da permanência de grandes injustiças.  

Capítulo 09: Os pontos fortes dos alunos

No capítulo nove o autor nos traz uma importante reflexão acerca das nossas práticas de avaliação dos alunos. É comum nas provas corrigidas os erros terem maior destaque que os acertos. Ora se o papel do professor segundo Santo Agostinho citado por Drucker no livro Sociedade pós- capitalista, é buscar os pontos fortes dos alunos, por que então dando uma ênfase maior aos erros cometidos por eles.
 Se olhamos só os pontos negativos, só os erros como podemos acreditar em uma salvação da educação? Como podemos criar expectativas, esperanças?
Para isso Werneck afirma que devemos corrigir sim os erros, porém os acertos que devem ganhar ênfase e serem chamado a atenção, para que assim fique bem fixado na mente do estudante.
Em seguida ele destaca que existe dois tipos de correções a mais inteligente e a menos inteligente. A menos inteligente é aquele que todos nós já conhecemos, onde o professor assinala o erro, grifa, rabisca e/ou ainda com canetas de cores diferentes e fortes para chamar atenção. A maneira inteligente supõe que o professor ao corrigir as provas tenha uma folha de papel ao lado e vá escrevendo nela as palavras erradas que apareçam. Mais tarde elabora um texto com essas palavras escritas de forma corretamente e trabalha com ele na sala com os alunos. Com isso “de tanto os alunos olharem para o que é certo, a correção será feita naturalmente” (Werneck, 1942). Sem precisar copiar varia vezes, sem raiva, sem sofrimento, trabalhando o lado positivo favorecendo o aprendizado, insistindo nos pontos fortes. 

Capítulo 10: A escola do futuro

Neste capítulo o autor faz algumas suposições a cerca da escola do futuro, para ele esta escola, invadida pelas máquinas e voltada para a tecnologia avançada, tenderá a valorizar os professores mais como educadores, estes tendo como principal função serem formadores de opinião e formadores de cidadãos, no sentido de resgatar a humanização nos alunos. De acordo com o mesmo autor, com a chegada da Escola do Futuro o processo de aprendizagem seria mais fácil, pois os alunos poderiam ter mais possibilidades e oportunidades de rever as matérias e também de entrar em contanto com os professores para tirarem suas dúvidas. Nos parágrafos finais do capítulo, o autor demostra algumas incertezas a respeito desta escola, mostrando preocupação em relação ao processo de aprendizagem dos alunos, e intui que as inteligências múltiplas invadirão os currículos e programas.

Capítulo 11: Mudando os paradigmas

Segundo Werneck (1942) “Paradigma corresponde a um conjunto de conceitos formados durante nossa vida. Ante uma questão, respondemos conforme nossa Cultura, nossos princípios ou paradigmas.” São os conceitos pré-determinados que nos façam elaborar as formas de agir em vários momentos de nossas vidas, e com a educação não é diferente, muitas vezes vários aspectos ligados as vivências no ambiente escolar nos transmitem respostas prontas e os por quês para determinadas assuntos. Porém o que autor propõe no capítulo é a reavaliação de tais paradigmas, proporcionando novas formas de se fazer a escola, com novos olhares, promover ao invés de reprimir, buscando os aspectos positivos dos alunos, e não só promover por que o sistema impõe, mas pela capacidade do aluno, que vai além do que um paradigma estabelece. O problema é que a tendência das escolas normalmente é valorizar os erros de seus alunos e não considerar os pontos positivos que eles têm.
Os paradigmas também impõem os conteúdos a serem estudados, muitas vezes os alunos não sabem o porquê de estarem estudando determinado assunto, nem mesmo o professor ou professora é capaz de conseguir dizer para que serve tal assunto para a vida do seu aluno, então por que estudar isso? A melhor forma de ir contra certos paradigmas é trazer conteúdos que tem relação com a vida dos educandos é uma proposta significativa que contribui para que não ocorram tantas desistências ou reprovações. O aluno ou aluna prefere estudar aquilo que tem significado para as suas vidas.

Capítulo 12: Sombreamento

Neste capítulo o autor explica sobre o sombreamento que atinge algumas escolas, esta sombra existe devido o pessimismo a tristeza a falta de motivação que os professores e os demais gestores apresentam ao chegar na escola. Os mesmos não têm metas, alegria entusiasmo para deixar o ambiente escolar mais atrativo para os alunos e as pessoas que frequentam aquele local, por isso a escola vive apenas na sombra.
Vale ressaltar que o autor aborda algumas frases que são citadas diariamente nas escolas sombreadas “A educação não tem mais jeito, Os alunos são indisciplinados. Não temos mais armas para enfrenta-los. Na escola há muito trabalho e pouca recompensa, estas frases fazem parte do vocabulário dos professores, que vivem com esse pessimismo em relação a escola, talvez falte iniciativas dos próprios para que estas frases sejam desconstruídas e saibam motivar e alegrar iluminar este espaço.
Algumas instituições podem mergulhar de acordo com o autor, sobre um nível de nebulosidade devido a fatores motivacionais, de gestão mergulhados por desconfiança, ou intrigas entre os colegas, egos em busca de reconhecimento e poder que se deixou de aprender e de criar ou ser criativo diante das crises. Isso acarreta na falta de ideias, desmotivação e de perspectiva de crescimento educacional e social.
E ai o autor continuando ele coloca alguns elementos que dependendo da identidade destes critérios com escola que irão identificar o grau de sombreamento em que a escola se encontra. Não basta ser humano, é preciso reverter estas características de pessimismo e buscar alternativas e reversão das crises do sombreamento.
Capítulo 13: Abatimento

Neste capítulo o autor falará que abatimento que é o resultado de uma combinação de fatores entre eles físicos e psíquicos. O autor alerta ainda neste capítulo sobre as consequências de levarmos maus sentimentos para dentro da sala de que acabará contaminando os alunos. Sentimentos de menosprezo da instituição.
O professor é uma peça chave na escola pois ele é formador de opinião, esta opinião é formada através de suas atitudes, suas camisetas, suas falas, seu silencio que podem ser usadas contra ele e contra a própria escola.
Esses tipos de comportamentos acabam desenvolvendo uma projeção em cadeia onde os sujeitos (direção, professores, alunos) nelas envolvidos se acusam resultando em um esvaziamento das salas de aula.
Capitulo 14 – Prostração

A discussão a cerca deste capitulo parte da perspectiva de incentivo que o professor necessita para cumprir as atividades propostas em uma semana cheia de atividades, onde nutre-se dos alunos, da vivência posta pelos outros profissionais, em relações de convívio profissional e educacional, o que deixa para ele um papel importante, onde ele serve de espelho para muitos alunos, que buscam no professor uma proteção, entre tudo que enfrenta, deve o professor está preparado para o imprevisível, o que nos torna uma missão complicada, posto as diversas realidades enfrentadas na realidade das escolas, o que muitas das vezes causa no profissional da educação uma prostração, nos tornando profissionais presos a fadiga, ou seja, profissionais cansados da profissão, passando a interferir no convívio/relacionamento com o corpo escolar, o que traz para a escola o papel de afastar esse profissional do seu cargo, visto o mal que ele pode trazer para toda essa relação aluno/professor, tornando assim um espaço sombreado.    

Capitulo 15– Ânimo e Persistência

No capítulo que se sucede, o autor irá colocar em pauta a questão da prostração, que nada mais é que um resultado do próprio abatimento e sombreamento dos capítulos anteriores. Para Werneck, um educador jamais poderá exercer sua profissão se estiver mergulhado num desânimo e tristeza profunda, deixando completamente a esperança e a alegria longe de sua vista. O pior é que tudo isso contaminará os alunos, por intermédio dos professores, que passarão a ter também um olhar negativo em relação à escola. Os educadores nos dias de hoje simplesmente esperam o fim do expediente e vão para casa com um pessimismo enraizado em suas mentes, deixando de lado qualquer sinal de mudança e dias melhores. Tal pessimismo impossibilita o mesmo de repor suas energias e qualquer nova esperança para o dia posterior, fazendo com que seu papel enquanto formador de opinião e transformador social caia ladeira abaixo. Assim como as demais profissões que alcançam êxito quando se tem um público fervoroso e animado, o educador também necessita nutrir-se com seu público-alvo, os alunos. Se os alunos transferem boas energias, ânimo e vontade de aprender a cada dia, o professor terá mil motivos para seguir sua caminhada emancipadora, caso contrário, perderá completamente sua identidade de agente social, de formador de cidadãos críticos e reflexivos.

Capitulo 16 – Educação gerada na esperança

O próximo capítulo, ânimo e persistência, o autor irá abordar uma questão crucial para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de ensino por parte de todos os sujeitos que compõem o ambiente escolar. Trata-se de uma questão de princípios, que deve prevalecer sobre cada um de nós enquanto futuros docentes. É necessário, antes de qualquer coisa, ter vontade e ânimo naquilo que se faz, ter uma filosofia própria de vida e estar disposto a encarar os obstáculos e desafios na qual passam todas as profissões.
Algo que me chamou atenção no autor é que ele sempre motiva, norteia e aponta passo a passo as metas a serem atingidas, além de abordar uma questão ética e filosófica convincente.  Todo e qualquer educador precisa estar munido de princípios e valores para que logrem êxito na sua profissão.

No mesmo capítulo é colocado em quesito um grande problema que a maioria das escolas enfrenta atualmente, que apesar de definir seus regulamentos democráticos e referenciais filosóficos coerentes e atraentes para a sociedade como um todo, acaba contratando professores avulsos, não munidos de princípios e /ou filosofia condizente com o que foi proposto pela escola, o que resultará em sérios conflitos e falhas no propósito ideológico da mesma. Isso se explica pelo atual cenário econômico que assola o país atualmente, em que muitas vão à busca de qualquer que seja o emprego, aceitando qualquer proposta, mas sem o ânimo e perspectiva necessária. 






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