Acesso em: https://congressouft.wixsite.com/ciedoc2018
DIA 17-11-18: Saída
para Palmas-TO
DIA 18-11-18: Chegada
em Palmas-TO
DIA 19-11-18:
MANHÃ: Participamos da
Primeira Semana Nacional da Consciência Negra e Indígena no IFTO – Campus
Palmas.
Tema: “Somos
Todos Iguais”
8:30h
Apresentação Cultural
9h – Mesa-redonda:
“Somos todos iguais”
Participantes:
Profa. Dra. Soraia Cristina Blank
Profa. Me.
Juliana Abrão Castilho
Profa. Dra.
Edilma Barros.
TARDE – CREDENCIAMENTO
NO II CIEDOC – UFT.
15H – Realização de entrevista com representantes da
FUNAI
NOITE – 19h –
Mesa-redonda com a Profa. Dra. Mônica Mollina
“Centenas de
Camponeses morreram para que virássemos direitos”
“É possível ter
uma educação do campo que possa contribuir com o homem do campo, acreditando na
transformação do campo”
“É um momento de
transformação, nós não mudamos concepções e sim a amadurecemos.”
DIA 20-11-18
MANHÃ: 10h –
Conferência 2: “Escolarizar o campo ou campesinar a escola?”
Ministrante: Miguel Gonzales Arroyo (UFMG).
“Descolonizar o campo vai além de qualquer pressuposto”
“Para entender os processos educacionais do campo, temos
que entender a sumarização do campo.”
“Se a salvação fosse a escola, estaríamos todos indo ao
inferno”
“Antes de campesinar a
escola devemos campesinar a pedagogia”
Matrizes Formadoras:
(a) Terra (b) Trabalho (c) Cultura.
TARDE – 13h: OFICINA
PRODUÇÃO DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS (Já anexado ao portfólio).
DIA 21-11-18
MANHÃ: 10h –
Conferência 3: “Aprendizagens em alternâncias e relações humanas: encontro,
diálogo e inclusão social”
Ministrante: Prof. Dr. Pedro Puig-Caivó (Universitat
Internacional de Catalunya – Espanha)
TARDE - 13h: OFICINA
PRODUÇÃO DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS (Já anexado ao protfólio).
15h: Apresentação de trabalho em pôster.
NOITE: 18h: Realização
de entrevistas no shopping com moradores da cidade.
DIA 22-11-18:
MANHÃ: Visita a aldeia
indígena dos Javaés.
TARDE: Observação feita
na aldeia indígena dos Javaés.
NOITE: Realização de
entrevistas na aldeia indígena dos Javaés.
DIA 23-11-18:
MANHÃ: Realização de
trilha na cachoeira da Roncadeira na cidade de Taquaruçu – TO.
TARDE: Realização de
trilha na cachoeira da Roncadeira na cidade de Taquaruçu – TO.
DIA 24-11-18:
MANHÃ: Retorno para
Cajazeiras – PB
DIA 25-11-18:
TARDE: Chegada em Cajazeiras – PB
12/11/2018
|
No dia 12 de
novembro foi solicitada a leitura do Boletim paulista de Geografia da AGB, N 84
pela coordenadora Prof. Dra. Ivanalda Dantas Nóbrega Di Lorenzo.
O Boletim
Paulista de Geografia (BPG) é uma revista científica publicada desde 1949 pela
Seção São Paulo da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB-SP). Publica
artigos originais e inéditos, resenhas, entrevistas, traduções e notas
relacionadas à Geografia.
O boletim número
84 refere-se ao artigo intitulado TRABALHO DE CAMPO: UMA FERRAMENTA ESSENCIAL
PARA OS GEÓGRAFOS OU UM INSTRUMENTO BANALIZADO? de Alentejano, Paulo R. R.
& Rocha-Leão, Otávio M.
Ele busca ao
longo do artigo caracterizar o trabalho de campo como ferramenta geográfica, na
qual o campo é uma pesquisa e o ensino de Geografia está intrinsicamente ligado
a isso. ALENTEJANO, PAULO R. R. &
ROCHA-LEÃO, OTÁVIO M.( 2006 ,p.53) afirma que “Desde os primórdios da Geografia
os trabalhos de campo são parte fundamental do método de trabalho dos
geógrafos”. São no campo que é possível todas as observações das teorias
obtidas. É o instrumento mais nítido de se ensinar, através da observação.
O estudo de
campo é um momento que podemos processar a produção do conhecimento que não
pode prescindir da teoria, sob pena de tornar-se vazio de conteúdo, incapaz de
contribuir para revelar a essência dos fenômenos geográficos (ALENTEJANO, PAULO
R. R. & ROCHA-LEÃO, OTÁVIO M. 2006 p.57). O estudo de campo não é um
momento de “aventura” ou “ passeio”, existe muita coisa ancorada a este
processo, iniciando durante todas as pesquisas bibliográficas, toda a base
teórica chegando ao “real” dos conhecimentos vistos em determinado espaço e
após todo um processo de assimilação da teoria e prática.
Sendo vista como
uma ferramenta a serviço dos geógrafos, o trabalho de campo busca se articular
por meio de uma conexão empiria com a teoria. Para este autor “os trabalhos de
campo devem ser longos e contínuos, marcados por caminhadas, e convívio com a
realidade, o que o torna caro e difícil de ser realizado em larga escala”
(ALENTEJANO, PAULO R. R. & ROCHA-LEÃO, OTÁVIO M. 2006 p.62). o trabalho de
campo não é um simples passeio, vai muito mais além que isso, ele busca o
contato direto entre que está estudando e o meio no qual está inserido.
Para
concluir utilizo uma citação de ALENTEJANO, PAULO R. R. & ROCHA-LEÃO,
OTÁVIO M. (2006 p.66):
Tais
exercícios iniciais de reflexão poderão, no futuro, contribuir para a
construção de um conhecimento geográfico menos fragmentado e mais comprometido
com as transformações sócio-ambientais que se cristalizam de maneira cada vez
mais acelerada no espaço geográfico. Neste sentido, o grande desafio, tanto no
âmbito do ensino quanto da pesquisa, é estarmos atentos aos desafios do
imponderável no processo de conhecimento e produção do espaço geográfico.
14/11/2018
|
No dia 14 de Novembro foi passado um exercício para
ser respondida direcionada a leitura do Boletim paulista de Geografia da AGB N
84 pela coordenadora Prof. Dra. Ivanalda Dantas Nóbrega Di Lorenzo.
Dentre as questões estava:
1-CITE AS FASES DE UM ESTUDO DO
MEIO (TRABALHO DE CAMPO) E EXPLIQUE CADA UMA DELAS.
A
pesquisa de campo perpassa 3 fases.
A primeira fase é a Bibliográfica: nesta fase o participante irá realizar pesquisas
relacionadas ao tema e o local proposto para a viagem para os mesmos possuírem
um conhecimento prévio do que irão estudar e ver.
A segunda fase é a delimitação: nesta fase têm que observar qual a natureza da
pesquisa, quais técnicas serão utilizadas para coleta de dados.
A terceira fase é a analise: nesta fase será realizada a coleta dos dados e a
analise das técnicas de registros.
2- CONFORME LEITURA DO BOLETIM
PAULISTA DE GEOGRAFIA DA AGB N 84 RESPONDA:
A- O QUE SIGNIFICA A IMPLICAÇÃO DE
UM GEÓGRAFO?
B- COMO PODEMOS COMPREENDER O
TRABALHO DE CAMPO COMO ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA?
O
trabalho de campo é um método que os professores podem utilizar abordando a
interação teoria-pratica. Ela possibilita os alunos vivenciarem pontos que
foram trabalhados e abordados em sala de aula.
C-SEGUNDO YVES LACOSTE A PESQUISA E
O TRABALHO DE CAMPO SE CONSTITUEM UM PROLEMA POLÍTICO PARA A ACADEMIA E A
SOCIEDADE. EXPLIQUE.
Para Lacoste (1976), as representações
geográficas eram revelador, e feito uma reflexão sobre a importância do
raciocínio geográfico é possível observar que as estratégias geográficas eram
como um próprio empreendimento da guerra.
D-QUAIS ORIENTAÇÕES SÃO DADAS POR
VALÉRIA DE MARCOS NA PESQUISA E NO TRABALHO DE CAMPO?
·
Enquanto recurso didático, o trabalho de campo é
o momento em que podemos visualizar tudo o que foi discutido em sala de aula,
em que a teoria se torna realidade, se “materializa” diante dos olhos
estarrecidos dos estudantes, tornando um momento a mais no processo
ensino/aprendizagem/produção do conhecimento.
·
A escolha do modo de realização da pesquisa irá
depender do tema e dos objetivos da pesquisa que devemos desenvolver.
E-QUAIS INTERRELAÇÕES E PAPEIS
ESTÃO ENTRE O GEÓGRAFO E O TRABALHO DE CAMPO?
É por meio dessa
relação que os geógrafos utilizam o meio de estudo de campo para construir uma
aula erguida de conhecimentos e desenvolvimento do raciocínio lógico dos
educandos.
É nos espaços
fora da sala de aula que os geógrafos despertam a mente e a capacidade de
aprender.
Após diversas leituras e preparatórios da aula de campo, chegou o dia da saída sentido ao Norte do Brasil, então iniciou a etapa “durante” a aula de campo realizada no dia 17 de novembro de 2018, assim organizada pela Coordenadora do PIBID/GEOGRAFIA, Campus Cajazeiras-PB Prof. Dra. Ivanalda Dantas e pelo Prof. David Luiz Rodrigues de Almeida, com os discentes dos projetos: PROBEX, PIBID e RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA, e alunos das disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado em Geografia I e Prática de Ensino em Geografia Humana.
Com
os dois professores e todos os discentes que estavam presentes para o estudo de
campo, saímos da UFCG/CFP 1:00h da madrugada do sábado rumo a capital
Palmas-TO. Foi uma viagem longa, tendo duração de aproximadamente 36 horas.
A
parada que chamou a atenção da grande maioria foi à travessia do Rio Tocantins
na barca Pipes 97, na cidade de Carolina-MA em direção a Filadélfia-TO, tendo
em vista que muitos alunos estavam andando de balsa pela primeira vez.
A
chegada a capital Palmas aconteceu por volta das 10:00hrs da manhã do domingo
do dia 18 do mês citado anteriormente.
Nesse
primeiro dia em Palmas, ficamos alojados na casa do sindicato dos Professores
do IFTO até o dia seguinte, pois estava sendo aplicada uma prova no IFTO. À
tarde, toda a turma foi para o parque Cesamar para conhecer melhor os lugares
de turismo da cidade, logo após seguimos para o Orquidário e no final da tarde
para à praia da Graciosa do Rio Tocantins.
Fonte: Parque Cesamar: 2018 |
Fonte: Parque Cesamar: 2018 |
Fonte: Parque Cesamar: 2018 |
Praia da Graciosa - Palmas / Tocantins |
3°
dia, segunda-feira dia 19 de novembro de
2018.
No
dia dezenove de novembro dois mil e dezoito, as 08:00hrs da manhã, estávamos
prontos para a saída da casa do sindicado dos Professores do IF, em direção ao
IFTO Campus Palmas, assim sendo hospedados no Instituto. Após chegarmos, às
09:00hrs começamos a participar do evento da Semana da Consciência Negra e
Indígena do IFTO com diversas palestrantes da área. Em seguida, às 13hrs30min
deslocamos para a Universidade Federal de Tocantins para realizarmos o
credenciamento do II Congresso Internacional de Educação do Campo da UFT, no
campus de Palmas.
Às
18:00hrs nos direcionamos para a UFT jantar e logo após às 19:00hrs iria
começar a conferência de abertura do II Congresso Internacional de Educação, no
CUICA (Anfiteatro Central), a qual teve início com uma apresentação cultural e
em seguida iniciou a fala da palestrante Professora Mônica Castagna Molina da
Unb com o tema “Panorama das Licenciaturas em Educação do Campo nas IFES” ela
discorreu um assunto de bastante complexidade sobre a educação no campo e as
formações na área. Após o encerramento da palestra da Mônica retornamos para o
IFTO.
4º
dia, terça-feira dia 20 de novembro de 2018.
Na
terça-feira do dia vinte de novembro de dois mil e dezoito, ás 9:00hrs da manhã
fomos para o auditório central do IFTO para participar do segundo dia de evento
da Semana da Consciência Negra e Indígena, na qual o primeiro palestrante foi o
Professor Fernando, com uma carreira longa, tendo 20 anos de atuação na questão
indígena dos Javaés, falando sobre a temática “Intercambio étnico” ao qual
conseguimos coletar informações como:
são 270 povos indígenas do Brasil; e 7 povos que tiveram suas
territorializações no Tocantins, entre tantas outras informações bastante úteis
para nosso itinerário.
O
segundo palestrante foi o Professor José Mendes com atuação no próprio IFTO,
trouxe uma contextualização atualizada das aldeias indígenas e o processo de
colonização das mesmas. Em seguida, a terceira palestrante foi a nossa
Coordenadora do PIBID Prof. Dr. Ivanalda Dantas convidada pelo núcleo de gestão
do evento para discorrer uma fala com a temática “Educação do campo na cidade”.
No
mesmo dia às 10hrs30min fomos para o II congresso na UFT para a palestra do Dr.
Miguel Gonzalez Arroyo (UFMG) ao qual fez uma divisão em sua fala, ficando a
mesma em três momentos para uma melhor interpretação sobre a temática “Escolarizar
o campo ou campesinar a escola?”. Logo após a palestra, nos direcionamos para o
Restaurante Universitário da UFT para o almoço, ao sair de lá, fomos para uma
breve reunião com Ivanalda Dantas no próprio anfiteatro da Instituição.
Em seguida, as 13hrs30min aconteceu o primeiro
dia de oficina do evento, sendo que a oficina escolhida foi de Histórias em Quadrinhos, no Bloco A, sala
08 ministrada pelo Professor Gustavo, apresentando alguns elementos de uma
história em quadrinho como: onomatopeia; requadros; linhas de movimento;
linguagem cinematográfica; e Balões. Ele passou algumas orientações para a
construção de uma história em quadrinhos, sendo que no primeiro dia, iniciamos
a produção e assim no dia seguinte fosse concluída a atividade desejada.
Histórias em Quadrinhos durante o Encontro de Educação do Campo na UFT |
Após
as oficinas deu-se início as sessões de comunicações orais, o qual teve a
participação da coordenadora Dra. Ivanalda Dantas, com seu trabalho intitulado
de “A luta por terra nasce com a luta por educação do campo: o curso de
ciências agrárias do Pronera na Paraíba”. Enquanto a professora Ivanalda estava
apresentando seu trabalho, os demais presentes na aula de campo que não tinham
trabalhos para apresentar naquele dia, juntamente com o professor David se
encaminharam para o shopping Capim Dourado para realizar uma pesquisa de um
pequeno questionário com perguntas do cotidiano da população da capital
Palmas-TO, como uma maneira de saber algumas informações básicas da capital
mais nova do país.
5º
dia, quarta-feira 21 de novembro de 2018, encerramento do Congresso.
Na
quarta-feira, dia vinte e um, as 10hrs30min aconteceu o encerramento do II
Congresso Internacional sobre Educação no campo, assim com a terceira palestra
do congresso na UFT, com o tema “Aprendizagem em Alternância e relações
humanas: encontro, dialogo e inclusão social” lecionada por Pedro Puig-Calvó
(Universitat Internacional de Catalunya-Espanha) que abordou seu tema com
discurso que “não devemos buscar o culpado, mas sim buscar soluções”, deixando
dessa forma uma frase reflexiva para os licenciandos do curso de Geografia do
CFP-UFCG enquanto futuros docentes.
Após
o almoço no RU, teve início às 13hrs30min na mesma instituição o encerramento
das oficinas com a conclusão das histórias em quadrinhos e apresentação das
mesmas para a turma presente naquele momento e logo em seguida, às 16:00hrs
ocorreu as apresentações de pôsteres, no qual novamente houveram apresentações
de trabalhos dos alunos da UFCG/CFP e diversas outras instituições.
A equipe também participou das apresentações de trabalhos durante o evento.
Ex-integrantes do PIBID e atuais integrantes do Probex em apresentação de trabalhos científicos. |
Encerrando
as atividades neste dia por volta das 18:00hrs, saindo da UFT em direção para o
IFTO, sendo que durante esse percurso foi feita uma parada em um supermercado
para fazer algumas compras necessárias para o dia posterior, ao qual iríamos
fazer uma visita na aldeia indígena do povo Javaé.
6º
dia, quinta-feira dia 22 de novembro de 2018, visita a aldeia Javaé.
Na
quinta-feira, as atividades já começam cedo, pois às 4:00hrs da manhã estávamos
partindo do IFTO para a visita e ambientação da aldeia Javaé, localizada na
Ilha do Bananal, tendo em vista que é considerada a maior ilha fluvial do
mundo. Por volta das 10hrs30min chegamos à travessia do rio Javaé, travessia
essa que só é possível por barca e balsa para travessia de carros em tempos de
chuva. E as 13:00hrs todos já estavam presentes na aldeia indígena, alojados na
escola da comunidade.
Escola da Aldeia Javaé |
Aldeia Javaé - Ilha do Bananal - TO |
A
aproximação com o pessoal da comunidade começou antes do almoço, onde algumas
crianças vieram até onde estávamos. Ainda antes do almoço, tivemos a
oportunidade de conhecer os terrenos onde ficam as casas da aldeia, sendo que tivemos
a oportunidade de olhar de perto animais que só havia visto por televisão como
jacarés entre outros. Além disso, conseguimos observar o relevo, sendo uma
grande planície. O senhor da FUNAI que nos acompanhou falou como era feita a
realização das terras, tendo em vista que não é realizada por cercas.
Após
o almoço feito na própria escola, saímos andando pela aldeia, assim sendo uma
tarde chuvosa, mas não nos impediu de irmos atrás de informações a respeito
daqueles povos, de jogar bola com os mesmos e de conhecer suas casas, sendo que
no final da tarde tivemos a oportunidade de comermos um peixe assado na brasa
com um molho tradicional feito na aldeia.
Por
volta das 20hrs30min na escola houve uma roda de conversa com todos os alunos
presentes na viagem juntamente com dois professores atuantes na educação
indígena daquela aldeia que foram o professor Vanderlei e a professora Tânia,
assim nos detalharam sobre a educação escolar indígena do povo Javaé, os
horários aos quais os alunos tinham aulas, funcionando desta forma a escola nos
turnos matutino e vespertino e a questão das matérias, sendo a mesma quantidade
de aulas de português e da língua materna.
O
professor Vanderlei executa os cargos de professor, administrador e secretário
da escola e nos explicou na fala dele que a escola não possui diretor e
coordenador e funciona do primeiro ano até o ensino médio. Foi comunicado na
conversa que a escola conta com quatro professores brancos e dois indígenas e
que todos são contratados e que somente a partir dos cincos anos de idade é que
as crianças daquela aldeia irão ter o primeiro contato com a língua portuguesa,
como uma forma de manter a cultura intacta.
Logo
em seguida tivemos o prazer de ter a presença do cacique Wagner do povo Javaé
presente na escola, uma vez que apresentou a localização da ilha e algumas
particularidades, após sua fala houve o momento de todos se apresentarem para o
cacique, e também agradecer pela recepção maravilhosa que tivemos, e o
presentear com alguns brinquedos (bolas e piões) para aldeia. Terminada a
conversa, todos foram se acomodar para descansar, sendo que todos ficaram
encantados e radiantes com tantas experiências adquiridas em somente um dia
naquele local.
7º
dia, sexta-feira dia 23 de novembro de 2018, saída da aldeia.
No
dia vinte e três de novembro de dois mil e dezoito, às 5:00hrs da manhã na
sexta-feira tivemos que nos levantar e organizar nossas coisas para o nosso
retorno à Palmas, tendo desta forma que dá adeus a aldeia, a primeira viagem de
volta a margem do rio foi por volta das 5hrs30mim da manhã no carro da FUNAI,
já que o percurso para chegar até o povo indígena Javaé só pode ser feito por
um carro traçado após todas as viagens por volta das 7hrs30mim fizemos a
travessia do rio Javaé para voltar e seguirmos a viagem.
Durante
nosso retorno por volta das 15:00hrs, passamos em um parque que possui duas
cachoeiras, a do Escorrega Macaco e a Roncadeira, localizadas em um local
privado, sendo um ponto turístico lindo e que encantou a todos devido tanta
beleza natural, assim a trilha para chegar até lá é de aproximadamente 25
minutos. Foi o único momento de lazer que tivemos durante a viagem, tendo em
vista que fomos para um estudo do meio e não passear, tendo em vista que fomos
para enriquecer nossa formação acadêmica com experiências e conhecimentos.
Cachoeira do Taquaruçu - TO |
Cachoeira do Taquaruçu - TO |
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